políptico
óleo sobre linho
71 x 91 cm (cada pintura)
O políptico de pinturas surge a partir de uma pesquisa de acervo de diferentes museus em busca de esculturas de duas pessoas em relações uma com a outra. Por a escultura se tratar de somente uma peça, deve haver um ponto de contato entre essas duas pessoas, e a maneira como essas diferentes culturas Latino Americanas de diversos períodos se propuseram a representar, é, de certa forma, significativo. Seja orelha com orelha, em uma relação de escuta -- como a escultura mexicana presente no acervo do Metropolitan Museum -- ou costas com costas, onde os corpos estão mais juntos, porém mais distantes -- como as bonecas Karajá do acervo do Museu do Índio. As esculturas recortadas de seus contextos de acervo, formam espécies de letras, e lado a lado umas com as outras portanto, formam um alfabeto.
Cultura Salinar, Peru. 1250 AC – 1 DC. Acervo Museu Arqueológico Rafael Larco Herrera
Boneca karajá, Brasil. (s/ d). Acervo Museu do índio.
Ixtlán del Río, Mexico, Mesoamerica, Nayarit, Iztlan del Río. Século I, AC– século II DC. Acervo Metropolitan Museum.
Boneca karajá, Brasil. (s/ d). Acervo Museu do índio.
A Jalisco Seated Couple. West México, c. 250 BC - 250 AD. Coleção privada Henry Gans
Valdivia, Ecuador. 2300–2200 AC. Acervo Metropolitan Museum.
Trabalho exposto na 52º anual de Arte contemporânea Faap, 2022